(Enem/2017 – PPL) O debate a respeito da natureza da luz perdurou por séculos, oscilando entre a teoria corpuscular e a teoria ondulatória. No início do século XIX, Thomas Young, com a finalidade de auxiliar na discussão, realizou o experimento apresentado de forma simplificada na figura. Nele, um feixe de luz monocromático passa por dois anteparos com fendas muito pequenas. No primeiro anteparo há uma fenda e no segundo, duas fendas.
Após passar pelo segundo conjunto de fendas, a luz forma um padrão com franjas claras e escuras.
Com esse experimento, Young forneceu fortes argumentos para uma interpretação a respeito da natureza da luz, baseada em uma teoria
A) corpuscular, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer dispersão e refração.
B) corpuscular, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer dispersão e reflexão.
C) ondulatória, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer difração e polarização.
D) ondulatória, justificada pelo fato, de no experimento, a luz sofrer interferência e reflexão.
E) ondulatória, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer difração e interferência.
RESOLUÇÃO:
Ao passar pelo primeiro orifício e pelos dois seguintes, a luz sofreu difração. A partir deles, é como se, cada orifício, comportasse como uma nova fonte de emissora de ondas. Essas ondas são emitidas em várias direções e durante sua viagem, produzem interferências umas com as outras (aquelas emitidas por um orifício com aquelas emitidas pelo outro). Mesmo estando em fase, os picos e vales se combinam, produzindo interferências construtivas ou destrutivas. Como resultado, surgem as franjas claras e escuras. As regiões escuras correspondiam às interferências destrutivas, enquanto as regiões claras correspondiam às interferências construtivas.
Resp. : E
VEJA TAMBÉM:
– Questão comentada sobre velocidade de ondas em líquidos, da Fuvest 2018
– Questão comentada sobre interferência de ondas, do Enem 2018