Foi publicada hoje, 27 de setembro, a normativa que regulariza os empréstimos consignados do Auxílio Brasil. A previsão inicial era para agosto, conforme informações do Ministro da Cidadania, Ronaldo Bento.
Na semana passada, o ministro disse que seria inviável liberar o crédito antes do primeiro turno das eleições, mas a equipe governista voltou atrás na semana de véspera da votação.
CPF regular
Conforme a Lei sancionada, para ter direito ao empréstimo consignado do Auxílio Brasil será obrigatório que o beneficiário possua número de inscrição no CPF válido, identificado como em situação regular, na base de informações do Cadastro Único.
Valor do Empréstimo
Conforme o texto aprovado, as famílias do Auxílio Brasil poderão comprometer até 40% do seu benefício mensal para fazer o referido empréstimo.
A taxa de juros máxima a ser cobrada será de 3,5% ao mês, de acordo com a portaria, que regulamenta os empréstimos. Já o prazo máximo de pagamento será de 24 meses.
Valor das parcelas
O valor das parcelas deverá atingir, no máximo, R$ 160 considerando o benefício de R$ 400 do Auxílio Brasil e será descontado diretamente na folha mensal do benefício. Para o consignado o Ministério da Cidadania não irá considerar o valor de R$ 600 que será pago para as famílias até o fim do ano.
Quais bancos vão dar empréstimo para quem é do Auxílio Brasil?
Após a sanção da lei, algumas instituições financeiras se manifestaram, e de acordo com o ministro da Cidadania haviam 17 instituições homologadas para oferecer o empréstimo.
Veja a lista de bancos que confirmaram que vão oferecer o consignado do Auxílio Brasil:
- Banco PAN
- Pic Pay
- AgiBank
- Caixa Econômica Federal
Confira os bancos/financeiras que já adiantaram que NÃO irão oferecer o empréstimo:
- Bradesco
- Santander
- Nubank
- Banco Inter
- Itaú/Unibanco
- C6 Bank
- Sicoob.
O Banco do Brasil ainda não decidiu se ofertará o crédito e analista a possibilidade. O Banco Safra havia confirmado que liberaria o crédito, mas voltou atrás e desistiu de oferecer a linha de crédito.
O Ministério da Cidadania ressaltou que a ideia era não estabelecer um limite que as instituições financeiras poderiam cobrar, mas o assunto gerou críticas e voltou a ser avaliado pelos membros do governo. Agora, o teto é de 3,5%.