O novo Bolsa Família será lançado no fim de fevereiro e seguirá com o piso de R$ 600 mensais para as famílias, que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Segundo a equipe do governo haverá mudanças que serão anunciadas no dia do lançamento do programa, que está previsto para 28 de fevereiro.
No entanto, conforme anunciado, começará em março o adicional de R$ 150,00 por criança de até 6 anos. Os pagamentos do mês de março serão realizados entre os dias 20 e 31.
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As novas regras terão maior foco em famílias que possuam crianças e jovens em sua composição, prezando o bem dessas crianças.
Quanto ao limite de recebimento, se até 2 crianças no máximo receberiam o adicional, limitando então em R$ 300 o adicional, a regra ainda não foi confirmada pelo governo.
Com objetivo de garantir que essa nova juventude tenha a educação necessária, para que o benefício seja concedido, é necessário que crianças e adolescentes das famílias tenham uma frequência escolar satisfatória.
Mas essa não é a única regra que as famílias com crianças deverão seguir. Outra preocupação será prezar pela saúde dessas crianças para além da educação, por isso será cobrado que as mães, pais ou responsáveis mantenham as carteiras de vacinação de seus filhos em dia.
De acordo com o Ministro do Desenvolvimento, Wellington Dias, o mistério trabalhará em conjunto com o Ministério da Educação e também o da Saúde, para traçar e garantir que as novas diretrizes sejam seguidas.
Como receber o valor extra?
Para receber o Bolsa Família, será necessário estar com os dados devidamente registrados no Cadastro Único (CadÚnico). O sistema funciona como um banco de dados por meio do qual as famílias conseguem benefícios para os quais suas características se enquadram.
O Cadúnico é necessário para que as famílias de baixa renda tenham acesso aos programas sociais, como o Bolsa Família/Auxílio Brasil, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Auxílio Gás dos Brasileiros, Tarifa Social de Energia Elétrica, entre outros.
Regras para se inscrever no programa
Para se inscrever no Bolsa Família, é necessário que a renda familiar seja de meio salário mínimo per capita; ou que a renda mensal seja de até três salários mínimos.
Para aqueles que já estão inscritos podem, também, se encaminhar a um CRAS para atualizar as informações em seu cadastro. Isso é necessário sempre que houver mudanças na composição familiar ou a cada dois anos.