Em 2022, o governo autorizou saques excepcionais do FGTS, uma ação voltada para aliviar impactos econômicos da pandemia. No entanto, 2023 sinaliza uma mudança nessa política.
O FGTS, um benefício fundamental para muitos trabalhadores, está no centro de debates sobre saques extraordinários.
Saque-extraordinário de 2022
No último ano, sob a liderança do governo Bolsonaro (PL), os trabalhadores tiveram a oportunidade de sacar até R$ 1.000 do FGTS como uma medida emergencial em resposta à crise da covid-19.
A modalidade de retirada, que beneficiou inúmeros cidadãos em 2022, não será uma opção este ano.
Como funcionou o saque em 2022
Para facilitar o processo, a Caixa Econômica Federal creditou os valores diretamente nas contas poupança digitais dos beneficiários. Estas contas são comumente utilizadas para pagamentos de benefícios sociais e previdenciários.
A maioria dos beneficiários recebeu o montante automaticamente, sem precisar solicitar. Se o valor não fosse utilizado, ele retornava ao FGTS, com uma correção baseada no rendimento do próprio fundo.
Impacto da medida
Aproximadamente 32 milhões de trabalhadores acessaram cerca de R$ 23 bilhões disponibilizados pela Caixa devido à medida.
Apesar da relevância da ação, a medida provisória responsável pelo saque extraordinário em 2022 perdeu sua validade sem ser votada na Câmara dos Deputados.
Para 2023, seria necessário que o governo Lula (PT) emitisse uma nova MP para permitir novos saques. No entanto, o governo atual já indicou que não tem planos de autorizar mais retiradas extraordinárias do fundo.
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