Você já ouviu falar do Pix? É a ferramenta revolucionária de pagamentos instantâneos que se tornou um fenômeno no setor bancário brasileiro.
No entanto, equívocos podem acontecer, como transferir valores para a conta errada. Se aconteceu com você, respire fundo. Vamos te guiar sobre como lidar com isso com base nas diretrizes de segurança do Banco Central.
Resgatando um Pix mal direcionado:
O Pix é conhecido por sua rapidez, então, não há uma forma padronizada de reverter automaticamente. Porém, o Banco Central sugere algumas abordagens que podem ajudar na recuperação desse dinheiro:
- Contate o destinatário: Se você conhece o receptor, converse e explique o equívoco. Graças ao “Mecanismo especial de devolução” oferecido pelas entidades financeiras, é possível reverter a transação em até 30 minutos em dias úteis e em até 1 hora em outros períodos.
- Comunique sua instituição bancária: Se não conhecer o destinatário, notifique seu banco. Embora não haja garantias, em várias situações, o banco pode intervir.
- Utilize as informações do Pix: Se possível, tente identificar o receptor através da chave Pix (CPF, e-mail ou celular). Entretanto, chaves aleatórias complicam a situação devido à privacidade. Ainda assim, um contato com o banco relacionado àquela chave pode ser útil.
Por fim, a gentileza e honestidade do receptor são cruciais. Se ele identificar a falha, pode efetuar a devolução.
Evitando erros no Pix:
Previna-se verificando duas vezes a chave Pix antes de enviar. Certifique-se de obter a chave correta e peça ao receptor para confirmar os detalhes.
Recebeu um valor por engano?
Imagine-se na situação contrária. Se receber um valor indevido, busque a devolução. Se conhecer o remetente ou possuir detalhes dele através da chave, o processo torna-se simples.
Caso contrário, seu banco pode auxiliar. Lembre-se: reter valores que não são seus pode ser visto como apropriação indébita, um crime previsto no Código Penal.