A Caixa Econômica Federal (CEF) tomou a decisão de suspender a liberação de novos empréstimos consignados que são feitos com o valor do Auxílio Brasil (Bolsa Família). Nesse sentido, um bom número de beneficiários ficaram com uma série de dúvidas sobre o que vai acontecer a partir de agora. Uma das principais dúvidas é: quem já pegou dinheiro emprestado com o banco vai precisar pagar a dívida ou ela foi perdoada pelo banco?
A questão é que a simples paralisação do desconto do valor do auxílio no salário mensal não garante, de forma automática, o perdão da dívida. Isso acontece por que a suspensão do empréstimo consignado do Auxílio Brasil não tem relação alguma com a quitação dos valores que já foram emprestados para o cidadão.
A perda de dívida é uma medida que pode ser adotada para os contribuintes que estiverem com dificuldades financeiras. Geralmente, o pagamento da dívida é negociado entre o contribuinte e a Receita Federal, onde é avaliado caso a caso, e onde são estabelecidas as condições para a perda das dívidas, como no caso do parcelamento, por exemplo.
Em alguns casos em específico, o Governo Federal pode oferecer programas de parcelamento ou o perdão de dívidas. Porém, essas medidas não são garantidas por meio da suspensão do empréstimo consignado do Auxílio Brasil. É muito importante que o contribuinte busque informações junto à Receita Federal para compreender quais são as suas opções e condições para negociar as suas dívidas, se assim for necessário.
Auxílio Brasil
Empréstimo Consignado
Por que foi suspenso?
O Governo Federal fez o anúncio da suspensão do empréstimo consignado do Auxílio Brasil para cumprir com o objetivo de evitar que os beneficiários ficassem endividados e não conseguissem pagar as suas respectivas dívidas. Além disso, também foi feito o anúncio de que viria a ser feita uma revisão dos dados dos beneficiários, justamente para evitar fraudes e garantir que os recursos financeiros chegassem a quem realmente precisava.
Além disso, a medida também foi tomada para se evitar desequilíbrios na economia, por conta do excesso de consumo e do endividamento das pessoas. Nesse sentido, a suspensão do empréstimo consignado do Auxílio Brasil (Bolsa Família) foi nada mais que uma tentativa de controlar a inflação, assim como amenizar os problemas financeiros que podem resultar das dívidas não pagas.
Uma outra razão para a suspensão do empréstimo consignado do Auxílio Brasil é a de que o governo estava buscando uma forma de garantir que os recursos financeiros fossem usados de uma forma mais responsável, e que as pessoas pudessem utilizar o dinheiro do auxílio para cobrir despesas essenciais. Como exemplo de despesas essenciais, se pode citar alimentação e itens de higiene pessoal.
Dessa forma, a suspensão do consignado do auxílio foi uma medida tomada para evitar problemas com a gestão dos recursos do benefício, evitar fraudes, garantir que os recursos chegassem a quem realmente precisava, controlar a inflação e garantir que os recursos fossem usados de maneira responsável.