Em recente deliberação, o Senado sinalizou apoio a um projeto de lei crucial voltado para mulheres em situação de vulnerabilidade, decorrente de violência doméstica.
Nesta última quarta-feira (16), foi aprovado o auxílio-aluguel, uma ajuda financeira estipulada para até seis meses.
A emenda, que traz uma nova faceta à Lei Maria da Penha, teve aval expressivo da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT). Sem nenhuma objeção, a proposta foi unanimemente aceita e segue agora para a aprovação presidencial.
Margareth destaca a importância desse movimento: “Esse apoio financeiro tem o potencial de oferecer abrigo adequado às vítimas, especialmente quando enfrentam ameaças e violência tão extremas que precisam abandonar suas casas”.
Autorização do auxílio
A responsabilidade financeira recai sobre estados, municípios ou o Distrito Federal, proveniente dos fundos de assistência social. No entanto, a autorização para liberação do auxílio ficará a cargo do juiz que supervisiona o caso específico de violência doméstica.
De acordo com Margareth, a duração do benefício, estipulada em seis meses, garante sua viabilidade. “Esta janela de tempo destaca o caráter temporário do auxílio e define seu impacto no orçamento”, acrescentou.
Para contextualizar, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou dados alarmantes: em 2022, aproximadamente 18,6 milhões de mulheres no Brasil enfrentaram episódios de violência. Ao longo desse ano, a frequência média de agressões foi de quatro por mulher. Contudo, para aquelas que são divorciadas, este número saltou para nove agressões.
Este é um esforço contínuo para aprimorar a segurança e proteção das mulheres no país.