De acordo com dados divulgados pela Dataprev, empresa responsável pela análise dos pedidos de auxílio emergencial durante a pandemia do novo coronavírus, foram realizados mais de 124,18 milhões de solicitações do Auxílio Emergencial, e 98,6% deles já foram processados. Isso quer dizer que aproximadamente 1,6 milhão de pedidos ainda estão em processamento ou análise. O Ministério da Cidadania informou que esse pedidos foram feitos entre os dias 27 de maio e 11 de junho. Além disso, outros 34.042 pedidos feitos em abril estão passando por processamento adicional.
Dos pedidos realizados, 64,14 milhões foram considerados elegíveis, e 41,59 milhões foram apontados como inelegíveis, por não atenderem aos critérios do programa. Outras 16,69 milhões de inscrições foram classificadas como inconclusivas.
Auxílio Emergencial Inconclusivo: veja como proceder
De acordo com a Dataprev, quem estiver com o pedido na situação inconclusiva deve refazer o cadastro por meio do site ou aplicativo do programa. Essa classificação ocorre quando faltam informações para o processamento integral do pedido.
Dessa forma, é importante que o solicitante fique atento durante o preenchimento dos dados, para preencher todos e de forma correta, de maneira a não comprometer a análise e posterior liberação do recurso do auxílio emergencial.
Novo lote de pagamento do auxílio emergencial
A Caixa Econômica Federal (CEF) credita nesta terça e quarta-feiras a primeira parcela do Auxílio Emergencial para o terceiro lote de aprovados no benefício, inscritos por meio do site e do aplicativo do programa.
Quem fez o pedido de auxílio pode consultar a situação pelo aplicativo do Auxílio Emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
Pagamentos indevidos do Auxílio Emergencial
O Ministério da Cidadania informou que o governo recuperou, até a última sexta-feira, 12 de junho, R$ 29,65 milhões pagos indevidamente pelo programa. Quase 40 mil pessoas que não se enquadravam nos critérios emitiram guias para devolver valores recebidos – dos quais 23.643 militares, que restituíram R$ 15,2 milhões ao governo.
Segundo o Ministério da Defesa, no entanto, mais de 73 mil militares receberam o benefício. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que esses valores fossem devolvidos.