O Bolsa Família é um programa social criado pelo governo federal em 2003 com o principal objetivo de combater a pobreza e a desigualdade social no país.
Para garantir que o benefício chegue para as pessoas que realmente necessitam, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), que tem como atual ministro Wellington Dias (PT), realiza constantemente a revisão dos cadastros dos beneficiários, algo semelhante às Operações Pente Fino do INSS.
Esse processo de revisão, também conhecido como Averiguação Cadastral, tem como objetivo verificar a veracidade das informações fornecidas pelos beneficiários no Cadastro Único (CadÚnico), que é a base de dados utilizada pelo programa.
O MDS utiliza diversas fontes de informação, como os dados da Receita Federal, do INSS e da Justiça Eleitoral, com o objetivo de identificar possíveis inconsistências e irregularidades nos cadastros.
Dessa forma, são identificadas pessoas que já não se enquadram mais nos critérios do programa, como aquelas que melhoraram de vida e não precisam mais do benefício, ou aquelas que forneceram informações falsas no momento do cadastro.
Também são identificadas as famílias que não estão mais em situação de pobreza extrema e, portanto, não têm mais direito a receber o benefício social.
Então, o que fazer nessa situação?
Os beneficiários que tiverem os seus cadastros identificados como irregulares são notificados e devem comparecer aos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) para atualizarem seus dados. Caso não façam isso, o benefício é bloqueado ou até mesmo cancelado.
A revisão dos cadastros é importante para garantir que o Bolsa Família chegue às pessoas que realmente precisam desse benefício social, ou seja, evitando fraudes e desperdício de recursos públicos.
Além disso, essa é também uma forma de incentivar os beneficiários a buscarem qualificação profissional e a melhorarem sua condição de vida, deixando de depender do benefício a longo prazo.