(UERJ/2017)
As imagens acima reproduzem a capa de um livreto de 1823 e o cartaz de um filme de 2015 que contam a história de Hugh Glass, caçador e guia que se tornou referência no contexto da conquista do Oeste norte-americano, no século XIX, tendo enfrentado diversos perigos, incluindo o ataque de um urso.
A narrativa dos feitos de Hugh Glass insere-se em uma concepção nacionalista que promove a valorização do seguinte aspecto:
A) ideal civilizatório
B) progresso material
C) miscigenação étnica
D) ação preservacionista.
RESOLUÇÃO: (BANCA ELABORADORA DE PROVAS DA UERJ)
No decorrer do século XIX, especialmente entre as décadas de 1820 e 1860, o governo dos Estados Unidos da América empreendeu diversas ações visando à ampliação dos territórios que compunham a jovem nação independente. Por meio de guerras, tratados e do estímulo às ações de aventureiros e colonos, houve a conquista e a incorporação de terras à Oeste, em direção ao litoral do Oceano Pacífico.
Nesse processo, muitos foram os confrontos com as populações indígenas, em especial com aquelas que resisitiram à presença de “homens brancos” nesses territórios. Muitas foram também as agressões ao mundo natural, entre elas a caça em larga escala de manadas de bisões, valorizados por suas peles.
O conceito de fronteira foi redimensionado no sentido de indicar um horizonte a ser vencido e anexado, tendo em vista a grandeza, o progresso e o desenvolvimento da nação norte-americana. Hugh Glass foi um dos aventureiros cujas histórias e feitos vieram a ser imortalizados. Tornou-se, como narrado no libreto publicado em 1823, o modelo do frontiersman, ou seja, daquele que vivia e conhecia as fronteiras a serem desbravadas. O filme, “O Regresso”, inspirou-se diretamente na história de Hugh Glass. No contexto das disputas pela conquista do Oeste norte-americano, a bravura e a coragem desse homem da fronteira personificaram o ideal civilizatório mobilizado para consolidar a nação.
Resp.: A