(Enem/2020 – Digital) Como o preconceito contribui para o aumento da epidemia de aids Apesar dos avanços da medicina, a mentalidade em relação à aids e ao HIV continua nadécada de 1980.
O último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde , de 2016, mostrou que oscasos de HIV entre os jovens no Brasil aumentaram consideravelmente. O problema avançou:das 32 321 novas infecções por HIV registradas em 2015, 24,8% aconteceram com pessoasentre 15 e 24 anos.
Muitos apontam como causa o fato de que os adolescentes não conviveram com oauge da epidemia. Mas, para os especialistas, a questão é bem mais complexa. “Continuamoscom essa visão hipócrita de que falar sobre sexo incita os mais jovens, e não damosferramentas para que eles tomem decisões mais seguras em relação à sexualidade”, afirma Georgiana Braga-Orillard, diretora do Unaids, programa conjunto da ONU sobre HIV e aids,que tem como meta acabar com a epidemia até 2030.
A questão do preconceito não pode ser separada de uma síndrome estigmatizante comoa aids. Leis como a que garante o tratamento gratuito pelo SUS e a que penaliza atos dediscriminação ajudam, mas não são suficientes para mudar a mentalidade da sociedade, queainda enxerga quem vive com o vírus como um “merecedor”. Além disso, o acesso à saúde e àorientação não é igual para todos.
Disponível em: http://revistaplaneta.terra.com.br. Acesso em: 2 set. 2017 (adaptado).
Essa reportagem discute o preconceito de não se falar abertamente sobre sexo com os maisjovens como um fator responsável pelo avanço do número de casos de aids no Brasil. Aestratégia usada pelo repórter para tentar desconstruir esse preconceito é
A) trazer para seu texto trecho que apresenta a palavra de uma autoridade na área.
B) alertar para o fato de que o portador do vírus da aids é tido como um “merecedor”.
C) tornar públicas estatísticas que comprovam o aumento no número de casos dadoença.
D) informar que os jovens de hoje desconhecem os piores momentos da epidemia deaids.
E) comprovar que as informações sobre a doença e seu tratamento são inacessíveis atodos.
RESOLUÇÃO:
No segundo parágrafo o autor traz a fala de Georgiana Braga-Orillard, diretora do Unaids, colocando em seu texto, a visão de uma especialista como estratégia para minimizar os preconceitos acerca da doença.
Resp.: A
VEJA TAMBÉM:
– Questão resolvida sobre interpretação textual, do Enem
– Questão resolvida sobre interpretação de texto envolvendo memes, da UFPR